Com 66 mil pessoas no Maracanã e uma bela festa das torcidas, a primeira parte da final da
Copa do Brasil foi um jogo tenso, mas não uma partida vistosa. Flamengo e
Cruzeiro ficaram devendo um pouco de futebol. A maioria das chances de gol foi do
rubro-negro, que buscou mais o ataque. Mas o jogo terminou em 1 a 1.
Rueda surpreendeu e entrou com Thiago no lugar de Muralha; Márcio
Araújo na vaga de Cuellar, e Paquetá foi no lugar de Guerrero. Mano Menezes veio com Rafael Sóbis.
O primeiro tempo não foi grande coisa. O Cruzeiro começou
dando a impressão de um domínio maior nos primeiros minutos, mas o Flamengo, em
seguida, começou a gostar da partida. Diego fez grande lançamento para William
Arão, que não conseguiu cabecear forte. Mesmo assim, exigiu boa defesa de
Fábio. Berrío tentou um chute cruzado, sem força, e Diego de fora de área, com o
pé direito. Ambos pararam em Fábio. Pelo lado do Flamengo, o goleiro Thiago não
foi forçado a combater nenhum perigo nos primeiros 45 minutos.
Na segunda etapa, o jogo melhorou um pouco. Alisson obrigou
Thiago a fazer boa defesa, assim como Berrío e Arão obrigaram Fábio a trabalhar
bem. Reinaldo Rueda tirou Márcio Araújo e colocou Cuellar. Com isso, o Flamengo
melhorou, foi mais para cima com um pouco mais de qualidade. Em cobrança de
escanteio, Réver chutou forte, Fábio fez mais um milagre e Lucas Paquetá abriu
o placar. O garoto rubro-negro estava ligeiramente à frente no lance, e o gol foi irregular.
Mano Menezes, que armou o Cruzeiro para explorar os
contra-ataques, colocou Arrascaeta. O Flamengo continuava a pressionar, e
parecia que o segundo gol estava madurando. Porém, após chute de Hudson, Thiago
bateu roupa, e o uruguaio entrou livre empatou a partida.
No fim, um 1 a 1 foi meio morno para uma final. Esperava-se mais intensidade e talento. Novo empate,
pênaltis. Quem vencer leva o caneco. Sóbis não jogará o jogo derradeiro. Pelo
lado do Flamengo, porém, uma boa notícia: Guerrero estará de volta.
De destaque no primeiro jogo, William Arão, que infiltrava
bem no ataque e protagonizou os principais lances de perigo do Flamengo. Pelo
Cruzeiro, a dupla de zaga – Léo e Murilo – foi muito bem, segura. Porém, os
dois jogadores mais talentosos dos times – Diego e Thiago Neves – não brilharam.
No Mineirão, com certeza, Mano Menezes não deverá vir com
uma retranca como foi no Maracanã, e o Flamengo terá que enfrentar um time bem
armado na defesa, mas que possivelmente terá outra postura no ataque.
Pelo empate conquistado no Rio e por decidir em casa, o resultado no Maracanã foi mais comemorado pelo Cruzeiro que, por isso, acho que possui ligeira vantagem para a volta. O gosto do empate ficou mais amargo para o Flamengo.
Pelo empate conquistado no Rio e por decidir em casa, o resultado no Maracanã foi mais comemorado pelo Cruzeiro que, por isso, acho que possui ligeira vantagem para a volta. O gosto do empate ficou mais amargo para o Flamengo.
P.S: A nota triste foi, mais uma vez, a ação de vândalos.
Uns querendo entrar em sem ingresso (será que reclamam da corrupção do
país???), outros ficaram sem poder entrar mesmo com os ingressos. Além disso,
alguns tentaram pular divisórias, forçar entrada e etc. Houve briga também do lado de fora do estádio. A televisão mostrou a
cara de vários deles. O que será feito? Quem será punido? Se houver respostas...
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