quinta-feira, 28 de setembro de 2017

A diferença esteve onde todos sabiam: no gol

Os pênaltis decidiram o título da Copa do Brasil para o Cruzeiro sobre o Flamengo. Com 100% de aproveitamento e com Diego perdendo sua cobrança, a equipe celeste chegou ao pentacampeonato da Copa do Brasil, igualando-se ao Grêmio em número de conquistas. Merecido!

O que quase todos esperavam aconteceu. Se a decisão fosse para os pênaltis, a diferença estaria no gol. E ela foi feita. Fábio defendeu cobrança de Diego. Já Muralha, contestado por suas falhas, não conseguiu defender nenhuma e só acertou o lado de uma batida. Aliás, o goleiro só defendeu duas cobranças das 23 que foram batidas contra ele desde 2015.

Diego, o jogador mais inteligente do Flamengo, perdeu seu cobrança (já havia perdido contra o Palmeiras, pelo Brasileiro) e também teve sua parcela de culpa.

De toda forma, foi merecido o título cruzeirense, e quem é campeão sempre merece. Mesmo com o jogo não sendo um primor para os olhos (assim como na partida do Maracanã). No primeiro tempo, Guerrero acertou o travessão. Arrascaeta e Thiago Neves tiveram suas chances, mas não aproveitaram. Jogo truncado.

Na etapa final, o Cruzeiro veio com Rafinha e foi mais para cima, pressionando o Flamengo. O time carioca não tinha domínio no meio campo, com as linhas espaçadas. O time celeste teve a grande chance  de marcar com Arrascaeta. Muralha falhou feio em bola na área e no rebote e jogou a bola na cabeça do uruguaio, que perdeu incrivelmente. 

Já aos 43 minutos, Guerrero fez jogada individual e chutou forte, mas parou em excepcional defesa de Fábio, que tinha sido o principal jogador do primeiro jogo, no Rio, com grandes defesas. Aliás, no confronto de iguais nesta final, a diferença para o título esteve no gol, tanto no Maracanã (onde Thiago falhou no gol celeste) quanto no Mineirão. Assim como quase todos previam. 


                                              Fonte: Reprodução/ Twitter do SporTV

segunda-feira, 25 de setembro de 2017

Hora da grande decisão da Copa do Brasil

Chegou a hora da decisão! Flamengo e Cruzeiro estão em fase final de preparação para a grande decisão da Copa do Brasil, a ser realizada nesta quarta-feira, 27, no Mineirão, em Belo Horizonte. Quem vencer, leva. Se empatarem, disputa por pênaltis.

A expectativa é que o jogo seja melhor que o primeiro, no qual vimos um Flamengo mais animado em busca do ataque, mas sem grandes chances de marcar, e um Cruzeiro preocupado em se defender e explorar os contra-ataques.

Na decisão, porém, o cenário deverá ser diferente. Jogando em casa e com apoio da torcida, o time mineiro possivelmente terá mais vontade para atacar, e não pode ser diferente. Resta saber como o Flamengo irá se comportar a essa tendência.

                                          Fábio é um dos candidatos a herói pelo Cruzeiro
                                            Foto: Washington Alves / Light Press / Cruzeiro / Site oficial

Mudanças em relação ao primeiro jogo (que terminou 1 a 1) terão dos dois lados. Na equipe celeste, o atacante Rafael Sóbis não joga, e Mano Menezes pode escalar Raniel ou Arrascaeta. No time rubro-negro, Guerrero volta ao comando do ataque, e a dúvida é se Everton terá realmente condições de jogar. Caso contrário, Gabriel, Vinícius Júnior ou Lucas Paquetá são as opções de Reinaldo Rueda.

Candidatos a herói, há dos dois lados. Fábio, o jogador que mais vestiu a camisa do Cruzeiro na história, é um deles. O goleiro teve ótima atuação no primeiro jogo. Tiago Neves também é outro nome forte.
Já Guerrero e Diego são os maiores nomes pelo lado do Flamengo.

                                           Diego é abraçado por torcedores em viagem a BH
                                             Foto: Reprodução/ Twitter oficial do Flamengo

Juntos, Flamengo e Cruzeiro têm 17 títulos nacionais, e essa conta chegará aos 18. Resta saber se será a nona conquista nacional celeste ou a décima rubro-negra.


É esperar para ver quem vai sair com o segundo título mais importante do futebol brasileiro.

sexta-feira, 8 de setembro de 2017

Com gol irregular e jogo meio fraco, Flamengo e Cruzeiro empatam em final

Com 66 mil pessoas no Maracanã e uma bela festa das torcidas, a primeira parte da final da Copa do Brasil foi um jogo tenso, mas não uma partida vistosa. Flamengo e Cruzeiro ficaram devendo um pouco de futebol. A maioria das chances de gol foi do rubro-negro, que buscou mais o ataque. Mas o jogo terminou em 1 a 1.

Rueda surpreendeu e entrou com Thiago no lugar de Muralha; Márcio Araújo na vaga de Cuellar, e Paquetá foi no lugar de Guerrero. Mano Menezes veio com Rafael Sóbis.

O primeiro tempo não foi grande coisa. O Cruzeiro começou dando a impressão de um domínio maior nos primeiros minutos, mas o Flamengo, em seguida, começou a gostar da partida. Diego fez grande lançamento para William Arão, que não conseguiu cabecear forte. Mesmo assim, exigiu boa defesa de Fábio. Berrío tentou um chute cruzado, sem força, e Diego de fora de área, com o pé direito. Ambos pararam em Fábio. Pelo lado do Flamengo, o goleiro Thiago não foi forçado a combater nenhum perigo nos primeiros 45 minutos.

Na segunda etapa, o jogo melhorou um pouco. Alisson obrigou Thiago a fazer boa defesa, assim como Berrío e Arão obrigaram Fábio a trabalhar bem. Reinaldo Rueda tirou Márcio Araújo e colocou Cuellar. Com isso, o Flamengo melhorou, foi mais para cima com um pouco mais de qualidade. Em cobrança de escanteio, Réver chutou forte, Fábio fez mais um milagre e Lucas Paquetá abriu o placar. O garoto rubro-negro estava ligeiramente à frente no lance, e o gol foi irregular.

Mano Menezes, que armou o Cruzeiro para explorar os contra-ataques, colocou Arrascaeta. O Flamengo continuava a pressionar, e parecia que o segundo gol estava madurando. Porém, após chute de Hudson, Thiago bateu roupa, e o uruguaio entrou livre empatou a partida.

No fim, um 1 a 1 foi meio morno para uma final. Esperava-se mais intensidade e talento. Novo empate, pênaltis. Quem vencer leva o caneco. Sóbis não jogará o jogo derradeiro. Pelo lado do Flamengo, porém, uma boa notícia: Guerrero estará de volta.

De destaque no primeiro jogo, William Arão, que infiltrava bem no ataque e protagonizou os principais lances de perigo do Flamengo. Pelo Cruzeiro, a dupla de zaga – Léo e Murilo – foi muito bem, segura. Porém, os dois jogadores mais talentosos dos times – Diego e Thiago Neves – não brilharam.

No Mineirão, com certeza, Mano Menezes não deverá vir com uma retranca como foi no Maracanã, e o Flamengo terá que enfrentar um time bem armado na defesa, mas que possivelmente terá outra postura no ataque.

Pelo empate conquistado no Rio e por decidir em casa, o resultado no Maracanã foi mais comemorado pelo Cruzeiro que, por isso, acho que possui ligeira vantagem para a volta. O gosto do empate ficou mais amargo para o Flamengo.



                                     Foto: Staff Images / Flamengo/ Reprodução Facebook-Flamengo


P.S: A nota triste foi, mais uma vez, a ação de vândalos. Uns querendo entrar em sem ingresso (será que reclamam da corrupção do país???), outros ficaram sem poder entrar mesmo com os ingressos. Além disso, alguns tentaram pular divisórias, forçar entrada e etc. Houve briga também do lado de fora do estádio. A televisão mostrou a cara de vários deles. O que será feito? Quem será punido? Se houver respostas...

segunda-feira, 4 de setembro de 2017

A Força do Querer: junção de pontos positivos

Reestreando no blog (que mudou até de endereço), vou começar falando de um assunto que comento muito: televisão. E o assunto é a novela “A Força do Querer”, da Globo.

Sempre gostei de ver novelas e por fazer trabalhos sobre elas, acabei conhecendo um pouco do assunto. Depois de alguns anos, a Globo voltou a fazer uma novela das 9 que caiu na boca do povo. “A Força do Querer”, de Glória Perez, é um exemplo de sucesso como há muito não se via. É a maior audiência do horário desde “Amor à Vida”, de 2013, que eu, particularmente, não gostei.

Pois bem, Glória escreve sua melhor novela, para mim, desde o sucesso “O Clone”. De maneira geral, não me lembro, nas últimas novelas do horário, uma obra tão boa: texto, direção e atuação. Glória e sua equipe reuniram o que faltavam nas últimas novelas: emoção, dramaticidade, ação e comédia. Não há, até agora, enrolação, a famosa “barriga”. Pelo contrário. “A Força do Querer” conseguiu esquematizar bem as tramas e os núcleos para que a novela sempre tenha fôlego e não deixe o telespectador com a sensação “de que nada acontece”. Os personagens são bem delineados, numa junção, como já disse, de texto, direção e atuação. Como reclamar dos dramas e comédias de Bibi, Ritinha, Jeiza, Silvana, Irene, Joyce, Caio, Eurico, Ivana, Aurora, Zeca, Abel, Edinalva, Rubinho, Dita, Elvira e tantos outros bons personagens?


                                            Foto: Fábio Rocha/Reprodução Site Gshow.com

Os bordões caíram na boca do povo também (assim como tinha acontecido em O Clone). Isso ajuda a popularizar a novela e faz uma aproximação maior com o espectador.

A Força do Querer, portanto, é uma ótima novela. Claro, tem alguns pontos falhos, como a falta de uma trama mais consistente para alguns personagens, como Simone, Biga e Dantas, mas no geral, a trama sai, até este momento, com resultado muito positivo.

A prova é a audiência (tem até agora média de 34 pontos, sete a mais que a antecessora e já igual à última novela de Glória, Salve Jorge) e a repercussão da novela, tanto nas esquinas e nas ruas quanto na web.

Ponto para Glória e toda a equipe.


Até mais!!!  

O milagre veio: Flamengo consegue virada histórica e se classifica na Libertadores

O Flamengo de Jorge Jesus precisava de um milagre! E numa noite daquelas no Maracanã,a mística rubro-negra parece ter ressurgido, e o time...