quarta-feira, 12 de setembro de 2018

Copa do Brasil: teremos filme repetido na final ou decisão inédita?


Os jogos de ida da Copa do Brasil, no Maracanã e na Arena Palmeiras, levaram a campo 40 títulos dos dois principais campeonatos nacionais nas duas partidas.

Em São Paulo, o Palmeiras de Felipão enfrentou o cirúrgico Cruzeiro de Mano Menezes. O alviverde, que ainda não havia perdido sob o comando do pentacampeão, foi surpreendido em casa pela Raposa. Após milagre (mais um!!!) de Fábio, Dudu perdeu a bola e gerou um contra-ataque fulminante do Cruzeiro que, em toques rápidos, resultou no gol de Barcos, que desencantou. A lei do ex se fez presente.

O Palmeiras ainda teve chances no primeiro tempo (uma bola na trave) e seguiu pressionando na etapa final, principalmente. Apesar das tentativas do time da casa, o Cruzeiro segurou a vantagem, mesmo após a expulsão polêmica de Edílson aos 35 minutos. Fábio, de novo, fez excepcional partida e praticou grandes defesas. Aliás, é impressionante a fase do goleiro celeste! Pegando até vento! A trave também salvou os mineiros no finalzinho. Os palmeirenses reclamaram de um gol anulado no último lance.

O time mineiro jogará pelo empate, no Mineirão, para chegar à sua oitava final de Copa do Brasil, e em busca do sexto título. A Raposa tem uma vantagem - por ser segura na defesa e, mesmo não fazendo muitos gols e não sendo muito superior aos adversários – e está se mostrando cirúrgica nos confrontos de mata-mata. Estilo copeiro em alta. Ponto para Manos Menezes. Vai ser muito difícil para o Palmeiras reverter fora de casa.

                     Barcos desencantou e fez o gol da vitória do Cruzeiro. (Foto: Twitter oficial do Cruzeiro)

Já no Rio de Janeiro, o Flamengo jogou como vem jogando. Posse de bola, bola girando de um lado para o outro, jogadas aéreas, mas poucos gols. O time se mostrou de novo sem inspiração, jogadas ensaiadas e triangulações para chegar ao gol. Chegou muitas vezes na área do Corinthians, mas mais na afobação do que na técnica. A equipe de Maurício Barbieri chuta pouco de longe e, nas raras em que consegue fazer a bola chegar na cara do gol, falta um goleador para empurrar. Aliás, essa é a temática do rubro-negro nos últimos meses. Uribe e Vitinho, titulares, não corresponderam ainda. Henrique Dourado entrou, mas também não acrescentou muito.

Já o Corinthians jogou esperando o Flamengo para sair nos contra-ataques. No primeiro tempo, teve duas boas chances. Na primeira, após bola atrasada errada por Paquetá que Clayson desperdiçou. Na outra, uma tabela pela direita que passou na frente de Diego Alves. O Fla também assustou na etapa inicial. Paquetá parou em Cássio, que ainda fez outra boa defesa. Na segunda etapa, ficou mais nítido jogo ofensivo do Flamengo, mas sem grandes chances. Nas que conseguiu furar a defesa, Cássio segurou o empate para o Timão, que não assustou o goleiro adversário e pareceu que queria mesmo era não levar gol.

Para um jogo das duas maiores torcidas do país, ficou aquém na técnica, apesar da correria. Na volta, em São Paulo, qualquer empate leva para os pênaltis, e quem vencer, se classifica. Com apoio da torcida, o Corinthians pode ter uma leve vantagem, coisa que o rubro-negro não soube aproveitar com seus mais de 53 mil torcedores no Maracanã, mas terá que melhorar muito no ataque.

As semifinais estão indefinidas. Teremos a terceira final entre Cruzeiro e Flamengo em Copas do Brasil? Um clássico paulista? Um Palmeiras e Flamengo? Ou Cruzeiro e Corinthians? Façam suas apostas!

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