quarta-feira, 6 de dezembro de 2017

Ainda dá, Flamengo! Mas é preciso ter 11 jogadores em campo....

O Flamengo iniciou o jogo da final da Sul-Americana contra o Independiente até de maneira animadora. Trocando passes, girando o jogo e travando o time argentino. Aos 10 minutos, Réver aproveitou falta cobrada por Trauco (a única coisa que o lateral acertou no jogo) e abriu o placar. Parecia no caminho certo. Mas só parecia.

Após o susto, o time argentino se encontrou em campo e passou a tomar conta do jogo. Descobriu que do lado esquerdo da defesa flamenguista, onde estava Trauco, era o caminho do outro. Benitez e outros jogadores ganhavam praticamente todas em cima do peruano, que, além de não ter ninguém para ajudá-lo, ainda estava mais perdido na marcação.

Do lado direito rubro-negro, a situação não era diferente. Pará não marcava e não subia, e Everton Ribeiro continua uma peça nula, como nos jogos anteriores. A mais cara contratação do Flamengo do ano ainda não justificou os R$ 23 milhões investidos. Errou tudo o que podia e o que não podia. Após perder a bola, originou contra-ataque do Independiente, que chegou rápido à frente e empatou com Gigliotti. A pressão argentina continuou até o fim do primeiro tempo, e o empate ficou de bom tamanho para o rubro-negro.

Na volta do intervalo, esperava-se um Flamengo diferente. Rueda, por incrível por pareça, não mudou o time, e viu a equipe brasileira não acertar nada. William Arão errava passes igual criança em primeiro treino da vida com bola. Até que, em boa trama em cima de Pará e Araão, o Independiente virou a partida, com um golaço de Meza, pegando de primeira na entrada da área.

Depois do leite derramado, Rueda resolveu mudar, enfim, e colocou Everton no lugar de Paquetá, que não estava nos melhores dias, mas tentava. Depois, tirou Diego para colocar Vinícius Jr, deixando em campo um nulo Everton Ribeiro. O time rubro-negro até pressionou nos minutos finais, mas não obteve sucesso.

                                          Foto: Twitter Oficial do Flamengo / Reprodução

Assim, o Independiente leva a vantagem para o jogo final, precisando apenas de um empate para ser campeão. O Flamengo tem condições de vencer o próximo jogo, no Maracanã, e sagrar-se campeão, afinal, uma vitória simples vai para a prorrogação (e até pênaltis), e por dois gols, leva a taça.

Mas, diferente do que aconteceu na argentina, terá que entrar em campo com 11 jogadores, e não com apenas sete, como aconteceu na Argentina, já que Arão, Trauco, Pará e Everton Ribeiro foram nulos, muito, mas muito abaixo.

Rueda, porém, precisa ver um pouco melhor. Everton Ribeiro, Arão, Pará e Trauco não fluíram (pelo contrário!!!), mas continuaram em campo sem rendimento. E o técnico rubro-negro não fez a terceira alteração, mesmo com o time necessitando de algo diferente.

De todo modo, a primeira partida da final foi um bom jogo de se vê. Sem catimba, confusão, truncado. Bela partida. De bom agrado. Dá para ganhar, Flamengo mas é preciso ter 11 em campo.

E a arbitragem? Muito boa!!! 

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